Imagine um cenário: você trabalha há um bom tempo em uma empresa. Só você sabe o quanto se dedicou para cumprir suas metas e responsabilidades com excelência. Você se sente parte da equipe, mas começa a perceber que alguns colegas que entraram recentemente estão recebendo mais oportunidades de crescimento e reconhecimento.
Você sente que suas ideias são pouco ou nada ouvidas e os líderes se limitam a feedbacks genéricos sobre seu trabalho. Além de não se sentir mais desafiado no trabalho, começa a ficar desmotivado e até a se questionar se vale a pena continuar se esforçando.
Desvantagens no mercado de trabalho
Infelizmente, este cenário é mais comum do que se imagina. Mais comum ainda entre colaboradoras. Apesar de 45,5%* da população economicamente ativa no Brasil ser composta por mulheres, ainda existem muitos desafios que elas enfrentam no trabalho, como:
- Desigualdade salarial
- Sub-representação em cargos de liderança
- Estereótipos de Gênero
- Dupla jornada, Maternidade e Licença Parental
- Falta de oportunidades de desenvolvimento profissional
- Falta de Flexibilidade no Trabalho
- Assédio no ambiente de trabalho
- Cultura pouco inclusiva
Essas desvantagens devem ser pautas de séria consideração dentro do planejamento estratégico das empresas. Só assim é possível promover uma cultura que valoriza e engaja as colaboradoras de verdade.
Como gerar valorização
Valorizar as colaboradoras é a chave para o engajamento e também para o sucesso da empresa. Em um levantamento feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), por exemplo, 71% das empresas entrevistadas relataram ter um aumento de 5% a 15% na sua lucratividade tendo mulheres em cargos de liderança.
Mas como valorizar as colaboradoras de modo efetivo? Devem haver ações concretas como:
Igualdade de oportunidades
Garantir que mulheres e homens tenham as mesmas chances de acesso a cargos, promoções e desenvolvimento profissional.
Salário justo
Oferecer salários compatíveis com o mercado e com as responsabilidades do cargo, sem distinção de gênero.
Cultura organizacional inclusiva
Criar um ambiente de trabalho livre de discriminação e assédio, onde todas as pessoas se sintam respeitadas e valorizadas.
Benefícios que atendam às necessidades das mulheres
Oferecer benefícios como licença-maternidade estendida, creche e apoio à amamentação.
Programas de desenvolvimento profissional
Investir na formação e no desenvolvimento das colaboradoras, preparando-as para assumirem cargos de liderança.
Práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança)
A implantação promove a diversidade e equidade de gênero como prioridades na empresa, escalando para todas as áreas.
Escuta ativa
Entender como as mulheres se sentem naquele ambiente, questionar as estruturas da empresa, repensar políticas, investir em lideranças diversas, combater vieses inconscientes e dar o devido suporte que as colabs precisam.
Educação financeira
É uma das melhores ferramentas para empoderar as mulheres. Quando elas organizam a vida financeira, fazem planos e concretizam seus objetivos pessoais há muito mais liberdade e autoconfiança, o que se reflete em todas as áreas da vida.
Premiações mais significativas
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Engajar para crescer
Valorizar as colaboradoras é uma estratégia fundamental para o sucesso do RH. Ao investir em ações que promovam a igualdade de oportunidades, a cultura organizacional inclusiva e o desenvolvimento profissional das mulheres as empresas podem aumentar o engajamento, melhorar a produtividade, reduzir a rotatividade e fortalecer sua imagem no mercado.
Além disso, colaboradoras que se sentem valorizadas são um talento precioso para as empresas. Elas inspiram, superam desafios, criam um ambiente inclusivo e contribuem ativamente para o sucesso da empresa.
Até o próximo artigo Wiipo!
*dados de janeiro de 2023 da Pesquisa Mensal de Emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
